O ciclo da borracha foi um período da economia brasileira em que a extração de látex e a produção de borracha foram as bases da economia brasileira. Cidades como Manaus, Porto Velho e Belém tornaram-se mais desenvolvidas devido ao dinheiro vindo da extração de látex das seringueiras. Neste período conhecido como “Belle Époque Amazônica” que vai de 1890 a 1920 Manaus era chamada de " a Paris dos trópicos", pois graças à exploração da borracha ( e dos trabalhadores brasileiros) agora Manaus tinha grana para ficar mais parecida com a Europa.
Em 2002 foi lançado um filme chamado "A selva", cujo cenário é uma réplica de um seringal que existiu no município de Humaitá (a 450 quilômetros de Manaus). Após o término das filmagens o cenário foi doado para a Secretaria de cultura, que o transformou no Museu do Seringal Vila Paraíso.
Para chegar ao museu do seringal precisa pegar um ônibus até a Marina do Davi ( sentido praia da Ponta Negra). O ônibus não para exatamente na Marina, tem que andar um pouquinho. Na Marina você pega um barco que faz várias paradas e uma delas é o museu. O barco custa R$7,00 cada trecho. Na Marina do Davi pode-se também pegar barco para outras praias e fazer outros passeios.
Durante o trajeto até o museu pode-se ver vários açougues flutuantes, oficinas, igrejas, casas, iates, etc. O rio é usado como meio de transporte, moradia e lazer. Muita gente tem essas casas no rio e vem passar férias. O trajeto demora cerca de 30 minutos, pois o barco faz várias paradas.
A entrada museu custa R$10,00 e tem visita guiada que com explicações dos itens utilizados no seringal, vida na casa na época, extração de látex e demonstração de fabricação da borracha. Todo o cenário é muito bem preservado, a casa é muito fotogênica e tem uma vista linda do rio.
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