A volta ao mundo em uma vida
sexta-feira, 24 de dezembro de 2021
Passeio de jangada em Porto de Galinhas
quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
Passeio de Buggy em Porto de Galinhas
O passeio de buggy "ponta a ponta " em Porto de Galinhas percorre as praias de Maracaípe, Muro Alto e Cupe. É um dos passeios mais procurados, e pode ser comprado nas agências ou no centrinho com algum dos vários vendedores que ficam na rua. Ao contrário do que muitos pensam, Porto de Galinhas não é uma cidade e sim uma das praias do município de Ipojuca, bem como as demais praias que visitamos durante o passeio de buggy.
O passeio dura mais ou menos 3 horas e custa de R$300 a 350 o buggy ( valor dividido em 4 pessoas). Como eu estava sozinha foi um pouco difícil conseguir este passeio, pois a maioria das pessoas já tem o seu grupo de 4 pessoas fechado. Consegui um buggueiro que fez o passeio só pra mim por R$220,00.
Aconselho a fazer este passeio de manhã cedo ou no fim da tarde. Eu fui perto das 11:00 e voltei às 14:00, fiquei andando de buggy no sol forte e no dia seguinte de manhã estava tonta e com febre, à tarde a febre aumentou e comecei a suar frio em um quarto sem ar condicionado. Fui para o posto de saúde e descobri que estava com insolação e precisei tomar soro na veia.
O buggy estava estacionado em uma rua perto do centrinho e fomos direto para o coqueiral de Maracaípe. Eu me hospedei por um dia em Maracaípe quando cheguei, a praia tem uma paisagem e uma vibe bem diferentes da sua vizinha Porto de Galinhas. Com ventos e ondas fortes, atrai surfistas, praticantes de windsurf e paramotor. O coqueiral no início da praia é parada obrigatória para fotos.
sábado, 30 de outubro de 2021
Cachoeira do Rio Laeisz - José Boiteux
Foto: @carlosklug |
O Salto do Rio Laeisz possui cerca de 50 metros de altura. Formado pelas águas do Rio Laeisz, a cachoeira escorre imponente por um paredão, formando uma piscina com uma forte queda, cuja correnteza frustra quem deseja dela se aproximar. Quando os raios de sol tocam o cânion, refletem na água formando um pequeno arco íris...
quinta-feira, 22 de julho de 2021
Fazenda San Francisco - um dia no Pantanal
O pantanal é um bioma que abrange o Brasil, Paraguai e Bolívia, tendo no Mato Grosso do Sul 65% de sua extensão. Considerado a maior planície alagada contínua do mundo, se estende pelos municípios de Ladário, Corumbá, Aquidauana, Anastácio e Miranda, onde está a localizada a Fazenda San Francisco. Localizada a 160 km de Bonito, a Fazenda San Francisco tem opção de hospedagem no local ou day use com safari fotográfico e passeio de chalana, passeio vendido nas agências de Bonito.
O ônibus saiu às 05:30 de Bonito em direção à Fazenda San Francisco. No caminho paramos em um hotel para tomar café da manhã ( pago à parte). Na Fazenda San Francisco não tem café da manhã no day use, é bom comer algo reforçado antes dos passeios. Chegamos às 08:00 e fizemos o "check in" do passeio na recepção. ÀS 08:30 entramos no carro de safari que nos levou a um pequeno porto onde fica a chalana. Logo depois de escolhermos nossos lugares a chalana partiu. Ambos o primeiro e o segundo andar são bons para tirar fotos, em cada lugar você consegue ângulos diferentes. Eu fiquei um pouco em cada andar para conseguir tanto fotos com vista panorâmica no segundo andar e mais perto dos animais no primeiro andar.
A chalana navega devagar e tranquilamente pelo rio Corixo São Domingos, um dos braços do Rio Miranda. Ao longo do trajeto a chalana vai formando um desenho pelas plantas aquáticas, rastro de sua viagem pelo rio. Logo no início do passeio, já é possível avistar vários dos moradores mais imponentes: os jacarés. Alguns aparecem nadando sozinhos entre os iguapés ou em grupo, parados no canto do rio, parecendo que esperam por algum animal distraído aparecer...
O passeio segue em meio ao silêncio do rio, quebrado somente pelo suave som do barco ou pelo mergulho de alguma ave. No roteiro do passeio estava incluído a "pescar artesanal de piranhas", que na verdade são pessoas que não sabem pescar jogando o anzol na água e esperando pescar alguma coisa rsrs. Alguns turistas conseguiram pescar piranhas pequenas, que logo foram devolvidas ao rio.
No mesmo local da pesca de piranhas havia uma concentração enorme de jacarés. O barco parou bem ao lado deles, que ficam imóveis e com um sorriso malicioso, que deixa em dúvida se estão posando para as fotos ou querendo dizer: chega mais perto turista idiota! hahah
A chalana retornou ao ponto de partida e voltamos com o carro de safari para a Fazenda San Francisco. Antes do almoço assistimos a uma palestra com um biólogo do Instituto Pró Carnívoros, que trabalha com a preservação de canídeos ( lobo-guará, cachorro-do-mato, raposa), felídeos (gato-do-mato, onça, jaguatirica), mustelídeos ( furão, lontra, doninha ), mefitídeos ( cangambá e zorrilho) e procionídeos ( quati, jupará e mão-pelada). Havia várias crianças na palestra, apesar de ser algo mais científico ( com slides, dados e gráficos sobre as pesquisas), eram sempre as crianças que faziam perguntas e demonstravam interesse na palestra.
Depois de aprender sobre os carnívoros pantaneiros, fomos almoçar. O almoço é típico pantaneiro com carnes, massas, arroz e saladas. A sobremesa é igual aos passeios em Bonito: doce de leite e queijo branco. O redário e a piscina estavam à disposição de quem fazia o day use, mas apesar do sol a água da piscina estava muito gelada.
O day use na Fazenda San Francisco é vendido pelas agências de Bonito como os demais passeios, mas a estrutura, organização e atendimento deixam muito a desejar comparado com os outros passeios em Bonito. O almoço não estava ruim, mas sabe quando a comida não é feita e posta na mesa com o devido cuidado? Parecia tudo um pouco jogado e feito de qualquer jeito, nada comparado aos almoços que fiz nos outros passeios. Fomos informados que o passeio de safári fotográfico seria depois do almoço " lá pelas duas da tarde". Eu perguntei várias vezes se já era hora de ir para o passeio e sempre me pediam para esperar. Eu comecei a perceber que o pessoal que veio de ônibus comigo não estava mais no redário... fui na entrada da fazenda e vi todo mundo já no carro de safári quase saindo. Eu e mais algumas pessoas estávamos "atrasados", pois segundo eles iriam chamar e não ouvi ninguém chamar e inclusive perguntei várias vezes sobre o horário de saída.