Nem só de coisas legais sobrevive o intercâmbio, sempre tem aquele programa de índio que você pensava que seria muito legal mas acabou sendo a maior furada. Então, a minha viagem não tão bem sucedida foi à Quebrada del Condorito. Quando vi as fotos na internet achei tudo lindo, mas ninguém olhou quantas horas teríamos que andar no parque para "achar" os lugares das fotos da internet. Compraram as passagens para 10:45, eu sabia que era tarde, mas não tanto. E o último ônibus para voltar era 18:30.
Apesar de ter atrasado para sair da rodoviária, descemos em um ponto bem em frente ao parque. Não sabíamos se era realmente aquela entrada, havia uma placa escrito parque nacional e era tudo muito no meio do nada, não havia nada mais. Então começamos a seguir a estrada e as placas que havia lá.
Após mais de meia hora andando encontramos um posto de registro, onde somente perguntaram nossos nomes e de que país éramos. Depois do posto havia a seguinte placa:
Após mais de meia hora andando encontramos um posto de registro, onde somente perguntaram nossos nomes e de que país éramos. Depois do posto havia a seguinte placa:
Nessa entrada é onde começava a via sacra. Não dá pra ver direito na foto, mas está escrito tempo de ida e volta: até o balcão norte 2 horas, rio Condorito 6 horas e balcão sul 8 horas. Legal, eram quase 13:30 e pensamos ter tempo suficiente para chegar ao balcão norte, o mais perto. O que não sabíamos é que era tão íngreme e cansativo. O sol estava muito forte, paramos várias vezes e parecia que não saíamos do lugar pois a paisagem era sempre a mesma. Eram quase 15:30 e não sabíamos onde estávamos. A única coisa que sabíamos era que estávamos podres e muito longe no balcão mais perto, e que não daria tempo para chegar e estar no ponto de ônibus até 18:30. Decidimos voltar, o que foi mais fácil pois não havia tantas subidas, mesmo assim foi difícil. Paramos em um riacho onde havia sombra ( finalmente!) e era um pouco frio.
Descansamos e voltamos ao posto, onde paramos mais um pouco, pois teríamos que caminhar mais de meia hora até o ponto de ônibus. Nunca fiquei tão cansada na minha vida, se o lugar tivesse valido a pena ainda não estaria tão aborrecida. Gastei 94 pesos ainda ( ida e volta), e a burrica aqui só levou uma fatia de pão, uma banana e uma garrafa pequena de água. Jurava que iria ter algo para comer lá, mas é tipo uma lugar suuuper deserto onde você fica esperando uma espécie de miragem aparecer e ver outra coisa além daquela paisagem, mas não aparece. O lugar praticamente não tem bicho, planta, nada. Só tufos de capim seco, pedras e uns passarinhos esfomeados que apareceram no final da tarde.
Descansamos e voltamos ao posto, onde paramos mais um pouco, pois teríamos que caminhar mais de meia hora até o ponto de ônibus. Nunca fiquei tão cansada na minha vida, se o lugar tivesse valido a pena ainda não estaria tão aborrecida. Gastei 94 pesos ainda ( ida e volta), e a burrica aqui só levou uma fatia de pão, uma banana e uma garrafa pequena de água. Jurava que iria ter algo para comer lá, mas é tipo uma lugar suuuper deserto onde você fica esperando uma espécie de miragem aparecer e ver outra coisa além daquela paisagem, mas não aparece. O lugar praticamente não tem bicho, planta, nada. Só tufos de capim seco, pedras e uns passarinhos esfomeados que apareceram no final da tarde.
No outro dia era segunda e eu não tinha me recuperado totalmente, minhas pernas estavam com a batata dura e parecia que a gravidade agia dez vezes mais forte. Mas não foi tããão ruim assim, a vista era bonita, não tinha muito mosquito, só perigo de dar de cara com cobras ou pumas hahah. O problema maior foi o cansaço e o trabalho de ir até um lugar pra não conseguir fazer o que a gente queria: ver os condores de perto. Acho que vimos dois ou três voando bem longe.
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