domingo, 16 de agosto de 2015

Urubici e Serra do Rio do Rastro

 Depois de passar seis horas no carro chegamos em Urubici na esperança de ver neve, ela não estava muito afim de aparecer, mas acabamos passando frio do mesmo jeito nos dois dias na cidade. Ficamos na pousada Professor Verto. O lugar é pequeno, mas ajeitadinho. O café da manhã era preparado pela dona da pousada, e o bolo e o pão de queijo eram quentinhos, feitos na hora.



Depois disso fomos procurar o que tinha para ver na cidade, pois ninguém planejou nada e eu não conhecia o tripadvisor ainda. Os lugares mais visitados eram: cachoeira véu da noiva, morro da igreja e Igreja Matriz. Fomos dois anos consecutivos a Urubici ( não vimos neve em nenhum), e no primeiro achamos que nesse morro da igreja havia alguma igreja. Estava chovendo e quando chegamos no topo do morro  demos de cara com uma base militar e nos disseram que não tinha igreja nenhuma e com chuva não tinha o que fazer lá. Mas no ano seguinte havia muito sol e conseguimos ver:


No canto esquerdo está a pedra furada, onde eu queria chegar, mas...ninguém iria me esperar, muito menos ir comigo até lá ahhah. Depois fomos à cachoeira véu de noiva, que às vezes congela mas não tivemos essa sorte. 

O lugar onde fica a cachoeira não é aberto, tem que pagar entrada, há umas lanchonetes, casinhas pra alugar, etc. A cidade tem vários programas legais para fazer, mas ficamos naquele roteiro de turista chato mesmo ahaha.
Havia poucos lugares para comer ou comprar bugigangas, e como era final de semana a maioria estava fechado. Fomos a uma padaria chamada Vó Maris, onde descobri uma rosquinha chamado "bijajica", uma espécie de rosquinha de massa frita feita de polvilho, muito comum no sul de Santa Catarina.

À noite enfrentei o maior frio da minha vida, quase congelei dentro do carro, enquanto procurávamos uma pizzaria e encontramos somente uma aberta. Isso mesmo, uma somente, e num sábado à noite. Nunca mais reclamo de Gaspar rsrsr.
No outro dia fomos à Igreja Matriz - nada de interessante, só uma igreja -, e ao Mirante do Avencal, onde tem-se uma vista panorâmica da cidade e também há pinturas rupestres que ninguém quis parar para ver.


Vista do Mirante do Avencal
Finalmente chegamos na Serra do Rio do Rastro, que fica entre Bom Jardim da Serra e Lauro Müller. Poderia se chamar rota do salame e queijo. Em Bom Jardim da Serra  há um mirador onde dá para ver a Serra inteira, mas dependendo das nuvens não consegue-se enxergar nada. Há muitos quatis, que são alimentados pelos turistas com qualquer coisa que tenham na mão tipo chips, bolacha, hambúrguer. Ficou faltando a placa "não alimente os quatis" e um pouco de semancol no pessoal. 




Descemos a serra que parecia infinita, paramos numa mini cachoeira que também congela em alguns invernos e enfrentamos um congestionamento por causa de um caminhão cheiroso e cheio de porcos. Achamos uma fazenda onde vendiam maçãs a um real o quilo e podia-se pegar direto na árvore. Imagina só a minha alegria, nunca tinha visto uma macieira na vida!ahahahha.



Antes de enfrentar mais seis horas de estrada para finalmente voltar a Gaxxxpar city, houve outra paradinha( inha, porque foi rápida mesmo) em São Martinho, num café colonial chamado Fluss Hauss. O café estava fechado, somente a loja aberta, então compramos muitos doces alemães pintadinhos, tão decorados que dava até pena de comer.




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